O jantar chegara ao fim, mas Amara permaneceu com o coração inquieto.
Por um bom tempo, ficou indecisa… até que, por fim, decidiu procurá-lo.
Na sacada silenciosa, o ar noturno envolvia tudo com uma calma quase estranha.
Pitter estava ali, imóvel, sem a menor pressa. Não disse nada, não a pressionou. Apenas esperou — como se soubesse que ela acabaria falando.
Amara respirou fundo. Virou-se para encará-lo e, com firmeza na voz, disse:
— Pitter, pensei em tudo o que você disse. Prometo ficar por mais três meses. Mas… quando esse tempo acabar, eu realmente preciso ir embora.
Ela sabia que, mesmo sem haver nada explícito entre eles, permanecer sob o mesmo teto de um homem como ele poderia facilmente gerar comentários e mal-entendidos.
— Obrigado. — O alívio se refletiu no rosto dele, mas, por um instante, um brilho sombrio passou rápido demais por seus olhos.
— Você tem filmagem amanhã? — perguntou, mudando de assunto.
Ela assentiu com um suspiro.
— Sim.
Notando o desconforto dela, ele