“Por que você acha que fui picada por mosquitos?”, Amara pensava consigo mesma, tentando não perder a compostura.
O lugar em que ela esteve era um bar. Um bar! Como poderia ter sido mordida por mosquitos ali? Pitter realmente era um grande gênio. Onde estava a lógica afiada de Pitter agora?
Mas também… ela não podia simplesmente dizer a verdade. Admitir que aquelas marcas eram chupões seria absurdo demais. O plano de provocar ciúmes desmoronava diante dos próprios olhos. Frustrada, Amara desejou desaparecer.
Pitter, por sua vez, fechou o jornal calmamente e se levantou. Sem dizer nada, caminhou até o armário da TV, retirou uma pequena garrafa branca e voltou até ela.
— Chefe... o que você está fazendo? — perguntou Amara, desconfiada.
— Esta pomada é excelente para picadas de mosquito. — respondeu ele, abrindo o frasco. Com naturalidade, esfregou um pouco nas palmas das mãos e, sem pedir permissão, aplicou diretamente no pescoço dela.
O calor das mãos dele contra sua pele fez Amara estr