Enquanto Pitter continuava a falar, sua voz tornou-se mais firme e carregada de emoção:
— Então, Amara, não superestime a minha vulnerabilidade. E, por favor, não se afaste de mim por causa disso. Eu te juro, ninguém poderá me ferir... e ninguém conseguirá usar isso para te ameaçar ou te afastar de mim.
Ao ouvir aquelas palavras, Amara finalmente compreendeu o que ele estava tentando lhe dizer. Seu coração afundou, apertado por uma mistura de dor e ternura.
Pitter a soltou devagar, colocando as mãos com cuidado sobre seus ombros para que ela o encarasse. Seus olhos procuraram os dela com intensidade, como se desejasse gravar em sua alma o que viria a seguir:
— Amara, tudo o que estou dizendo... é para que você entenda que ninguém, nenhuma circunstância, pode influenciar sua decisão. A única coisa que importa é a sua escolha. E a única escolha a ser feita... sou eu. Apenas decida se gosta de mim.
Respirou fundo antes de continuar:
— Se a razão for que você simplesmente não pode me amar