Amélia, uma jovem talentosa e recém-formada em Administração, consegue seu primeiro emprego em uma renomada editora. Para celebrar a conquista, ela sai com sua amiga Amanda e conhece um homem charmoso e atraente. Sem pensar nas consequências, Amélia passa a noite com ele, apenas para descobrir no dia seguinte que ele é Caleb, seu novo chefe. O choque de descobrir que Caleb é seu superior é apenas o começo dos problemas de Amélia. Pouco tempo depois, ela descobre que está grávida. Para complicar ainda mais a situação, Caleb revela que fez uma vasectomia, tornando improvável que ele seja o pai da criança.
Leer másAmelia Hall estava há 2 anos sem emprego fixo, depois da faculdade ela sonhava em ter um trabalho fixo, depois de uns anos subir de carreira e no futuro ver que valeu a penas os seus 4 anos de estudo. Mas a realidade é mais dolorosa do que ela gostaria, mas ela tinha recebido uma boa notícia. A grande Editora Talia precisava de uma secretária para o novo CEO, sua amiga Amanda trabalha no RH e colocou o currículo dela e deu uma força para que ela fosse chamada.
Ela estava preocupada, mas fingia que tudo estava bem, queria evitar que sua amiga, que morava com ela, notasse que ela estava assim e com isso pudesse se preocupar.
No dia em que ela começaria o CEO ainda mão tinha chegado, então ela apenas teve trabalho de colocar os documentos na sala dela para serem lidas depois.
O dia seguinte foi a mesma coisa, seu trabalho era leve e sem complicações, era até difícil pensar que ela seria paga para matar hora em um ambiente corporativo. Nesse dia ela descobriu que o CEO estava doente.
Amanda chamou Amelia para uma noitada, que aceitou, já que não fazia sentido algum se preocupar com o dia seguinte em seu emprego. Já que ela sabia que o CEO chegaria apenas daqui uns 7 dias, dias a mais de recuperação de uma gripe, mas ele era o chefe e isso pouco importava.
Em um bar aleatório elas estavam se divertindo, tomando umas e dançando com que as convidasse, mas um homem chamou sua atenção, ele era alto e estava usando uma camisa social apertada que valorizava seus músculos, além de que sua calça mostrava o quão grossas eram suas pernas. A visão desse homem despertou um desejo ardente em Amelia, mas ela se conteve, sempre gostou de mostrar que ela era uma mulher comportada, mas essa noite seria diferente.
Ela se aproximou dele, ele estava no balcão, sentado em um banco alto e tomando uma bebida com frutas vermelhas. Essa bebida chamou sua atenção, ela esperava que ele tomasse algo mais rústico, como uma cerveja ou Vodka. Mas não, ele bebia drinks coloridos, mas isso não importava.
— Está acompanhado?
— Não — ele considerou a pergunta óbvia.
— Então, eu...
— Você quer meu número ou algo do tipo, acertei? — ele interrompeu.
— Isso — ela se sentiu um pouco desconfortável, talvez tenha sido muito direta, ou ele já era acostumado a dar o fora em várias mulheres. Pois um homem como ele já deveria ser acostumado a ter a mulher que bem quiser.
— Tudo bem, mas antes vamos beber, peça o que bem quiser e eu pago. Depois vamos para o meu quarto. Mas podemos comer algo antes.
Era exatamente o que ela queria, mas ele foi mais rápido em mostrar suas intenções, aparentemente ele a achou bonita e não se importou. Ela se sentiu como alguém diferente, mas talvez esse fosse o normal da cidade grande, um homem que deveria chamar a mulher para sair, ele que deve mostrar seus sentimentos. Pelo menos ela tinha sido criada dessa forma e livros e filmes apenas repetiam isso, mas com o tempo foi o contrário, quem estava com desejo que demonstrava e chamava para sair, ela queria manter isso, mas um homem na posição dele talvez pensasse diferente.
Eles conversaram e beberam, beberam muito. Depois eles foram para casa dele e tiveram uma longa noite ardente. No dia seguinte ela acordou e ele não estava na cama, o quarto era grande e arrumado, parecia que tudo tinha sido planejado para estar onde deveria estar, perto da janela tinha um armário com alguns livros de negócios e investimentos, do outro lado tinham alguns livros em cima de uma mesa, eles eram de desenvolvimento pessoal.
Ela se levantou e viu uma pequena carta escrita à mão em cima de um dos livros.
A carta dizia que ele gostou e que queria conhecer ela melhor, mas que ele tinha que sair para o trabalho, caso ela não acorde até as 8, um despertador tocaria, além disso ela poderia comer o que quisesse e tinha café feito, “um homem para casar, foi o que ela pensou”.
Na carta também estava que ela poderia chamar o motorista que ele a levaria para sua casa ou outro lugar que ela queira ir.
Ainda eram 7 e 50, ela foi no banheiro e tomou um banho, ela pensou que ele não se importaria. De banho tomado ela comeu algumas torradas e comeu queijo e presunto que estavam na geladeira. O café estava em cima de uma mesa.
Depois de comer ela tinha uma outra preocupação, onde estaria o motorista? Ela foi até a porta da frente e viu que perto da porta tinha um telefone na parede, lá estavam alguns botões com nomes do lado, um deles estava escrito “motorista”, além disso tinha um para segurança e empregada, a casa era grande, mas ela não tinha visto ninguém. Talvez estivessem em outro lugar, ou eles tenham sua própria casa, pois olhando para fora ela notou o tamanho do terreno, a distância da porta da casa até a porta no muro dava pelo menos uns 30 metros. O jardim era gigante com muitas flores e uma árvore com um banco ao seu redor.
Ela apertou o botão do motorista e ouviu uma voz:
— Bom dia, o senhor Hayes disse que eu poderia levar onde a senhorita quisesse.
Ela gostou do “senhorita”.
— Ok, quero ir para o meu trabalho.
— Vou até a porta e lhe guiarei até o carro, depois me diga para onde vamos.
Ele apareceu, era um homem magro, não parecia ter mais do que uns 20 anos.
— Bom dia, siga-me, por favor.
Ela seguiu e no carro ela disse para onde queria ir, ao ouvir ele demonstrou uma surpresa, mas chegando lá ela foi surpreendida por Amanda, que disse que o chefe tinha chegado, aparentemente ele tinha sido curado da gripe.
Amelia foi correndo para a mesa, mesmo faltando 10 minutos para começar seu expediente. Quando o homem sai de sua sala para tomar café, ela leva um susto.
Se passou uma semana desde a volta de Caleb, seu pai e irmão estavam distantes e nada deles o incomodarem isso era algo que ele valorizava.Caleb estava mostrando que era bom no que fazia, mas seu pai não retornava suas ligações nem respondia as suas mensagens. Isso não era tão comum, mesmo seu pai não gostasse dele, ele ainda era presente e sempre respondia. Até mesmo as provocações.— Como estamos hoje? — Caleb disse para uma funcionária que estava tomando café.— Estamos?— Sim, a empresa. Como estamos financeiramente?— Ah, peço desculpas. Estamos bem, de alguma forma começou a entrar mais dinheiro, mas deve ser o fato dos novos livros que estamos vendendo.— Continuem assim — ele disse enquanto saía da sala e ia para a sua, antes de entrar ele ficou observando Amelia trabalhar, ele olhou e depois entrou na sua sala.Ele tentou ligar novamente para seu pai e não conseguia, nem seu irmão Mason atendia. Ele então tentou ligar para a sua mãe, ela atendeu com uma voz triste, mas logo
Alguns dias se passaram e Caleb voltou, mas ele estava um pouco diferente, parecia mais despreocupado. Quando ele chegou pediu uma lista para a Amelia das coisas que Mason tinha mudado. Além disso pediu os relatórios do lucro.Ele odiou o que viu, em um pouco mais de um mês Mason conseguiu fazer com que a empresa tivesse dívida, isso era algo que nem ele conseguia explicar. Mas fez questão de mostrar tudo para seu pai, o que fez com que ele ficasse ainda mais furioso com Caleb, com Mason ele continuava não acreditando nele como líder de uma empresa. Mas o tratamento era diferente, Mason nunca causou problemas.Na empresa tudo estava de certa forma tranquilo, mas no papel era um caos e Caleb já chegou tendo que arrumar tudo, ele estava cansado, mentalmente cansado.— Meu irmão é péssimo nisso — ele disse enquanto Amelia colocava o relatório em sua mesa, sua mania de ter tudo impresso não mudou.— Achamos uma nova pessoa para o marketing.— Isso é perfeito, daqui a pouco irei falar com
Não houve problemas em irem juntas para o trabalho, mas para voltar sim. Amanda sempre saía muito mais cedo e ela odiava esperar por Amelia, então isso acabou logo. Durou apenas uns 3 dias.Mason continuava como CEO, mas ele estava esperando para sair logo, mas ainda ficaria por mais 1 mês na empresa, os dias se passaram rápidos, mas seu pai estava impaciente, nesse tempo, de menos de 15 dias, a empresa estava virando uma anarquia descontrolada, na visão dele.Mason não tinha o que era necessário para se rum líder, mas seu pai nunca disse de forma clara o que era necessário, apenas reclamava sempre que podia.Ele continuava pedindo relatórios e cada dia piorava, ainda não acharam um substituto para Camila e os lucros estavam cada vez menores, ele simplesmente não sabia como gerir uma empresa e nem delegar algumas funções e assumir outras.Amelia aos poucos estava ficando decepcionada com seu trabalho, ela já tinha passado dessa fase faz um tempo, mas com ele isso voltou e mais forte.
A advogada ficou olhando para Mason.— Eu primeiramente estranhei algumas coisas, a primeira que fui aceitou sem nenhuma reclamação. A segunda reclamou e eu mostrei o contrato para ela e ela aceitou, mas contra a sua vontade.— E o que aconteceu depois? — Mason perguntou depois que a advogada parou de falar e olhou para o seu celular.— Peço desculpas por isso, mas era o seu pai — ela deu uma pausa e colocou o celular em sua bolsa. — Ele está um pouco ansioso, mas vamos lá, o filho não é dele, de ambas, no caso.— Então ele deu dinheiro sem motivo?— Sim e não, com a primeira foi isso, mas a segunda sabe alguma coisa dele, por isso ele fez esse contrato.— O que ela sabe dele?— Não sei, mas deve ser algo um pouco pesado, no mínimo, pois ele dá muito dinheiro para ela.— Mas como você sabe disso?— Na verdade, eu suponho isso, por um motivo, esse contrato dela é o único que não tem obrigações da parte dela, então foi apenas um papel aleatório que ela assinou.— Descubra mais coisas so
Mason estava na sua casa e no telefone estava falando com a advogada, ela disse que levariam alguns dias para que o resultado do exame saísse, ele aguardaria.Enquanto isso Caleb estava na sua casa, ele já estava quase recuperado, ele apenas tinha se descuidado com seus remédios, nada muito grave ocorreu, ao contrário do que foi informado para todos. Seu pai e irmão sabiam e apenas deixaram as conversas fluírem e não desmentiram nada.Caleb não fazia ideia de quem seu pai e irmão sabiam sobre os contratos, em sua mente eles apenas estava lhe dando uma folga e vendo se ele fez alguma idiotice na empresa, ele sabia que nada disso tinha sido feito então era só aguardar o seu retorno.— Aqui está seu café — a empregada disse enquanto colocava em uma mesa de centro. — Não era para o senhor consumir isso.— Uma vez ou outra não faz mal — ele respondeu.— Mas já é o quarto.— Meio que isso, mas não se preocupe, meu coração aguenta muito — não era verdade, mas ela aceitou e foi embora.Ele co
O pai entrou na sala, Amelia nunca pesquisou o nome dele, então em sua mente chamava de pai do Caleb, mas o nome dele é Hugo Hayes, em sua juventude escrevia contos e um dia começou a levar a sério e conseguiu publicar uma coletânea, depois de um tempo ficou famoso até ser considerado um especialista em romance policial. Com todo o dinheiro que ele juntou foi capaz de abrir uma editora e hoje tem tanto dinheiro que nem sabe como gastar.Mesmo se um dia a editora falir, ele ainda conseguiria ter uma vida de luxo.— Você se adaptou bem — ele disse enquanto entrava na sala.— Faço o melhor que eu posso.— Não é verdade, você nunca se esforçou muito, mas ainda assim sempre conseguiu fazer muita coisa.— Veio para me elogiar?— Não, apenas quis ver esse contrato que você me falou, quero realmente saber o que Caleb fez — ele disse enquanto se sentava na cadeira e ficava se mexendo até encontrar uma posição confortável.Mason se levantou e foi até uma pasta que estava no armário.— Aqui está
Último capítulo