Judith
Às vezes o medo nos faz recuar. Eu tinha a felicidade na palma da minha. Ei aprendi a sorrir sem esconder a minha dor. Aprendi a deixar o meu coração bater sem ser controlado pela tristeza. Aprendi a apreciar o calor de um sentimento tão forte e bonito. Então veio a gravidez e tirou essa cortina de brilho dos meus olhos. Mostrou-me que tudo não passou de ilusão. Que eu continuo perdida no escuro.
— Pare de chorar, Judy. — Ellen pede docemente, se afastando um pouco para me olhar nos olhos. — Por que você está chorando, querida? — Ela pergunta ainda com voz doce e antes de respondê-la, fungo algumas vezes, secando as minhas lágrimas.
— Aconteceu, Ellen. Tudo o que ué mais temia aconteceu. O que eu faço agora?
— O que aconteceu?
— Eu... estou esperando um bebê. — A minha voz falha, quando um nó aperta a minha garganta. — Me diga, o que eu faço agora?
Minha amiga sorrir.
— Sério? Você está chorando por isso? Ah meu Deus, Judith Evans! Não era para você está pulando de alegria com o