E apesar de Jocellyn não ser nenhuma curandeira, como o nganga a chamou, nem uma feiticeira, ela estava certa.
Assim que Lara chegou ao condomínio, percebeu que havia, de fato, algo errado com Olívia. A menina estava pálida, deitada de lado no sofá da sala de Sara, segurando uma bolsa de água quente contra a barriga e com uma expressão que misturava fraqueza e desespero.
Lara se ajoelhou ao lado do sofá, verificou a temperatura de Olívia com as costas da mão. Estava fria, os lábios pálidos, e as olheiras marcadas. Perguntou meio sem pensar, quase como se fosse um reflexo do que estava acostumada a fazer quando visitava as mulheres que tinham acabado de dar à luz.
— Como você está se sentindo?
Gostava desse trabalho, mas com Olíe estava sendo desastroso. Daria tudo para poder correr para casa e se encolher no colo do marido. Ele jamais a julgaria por ter errado, todo o restante das pessoas sim.
Ela era o tipo de mulher que havia pagado um preço alto pelo respeito, ainda assim, acha