A respiração de Olívia ficou presa na garganta enquanto as palavras de Jordan ecoavam como golpes de um sino pesado. O ar parecia pesado, como se precisasse fazer força para respirar, precisou se apoiar na parede para não cair. A raiva queimava como um incêndio em seu peito, consumindo qualquer resquício de gratidão que ainda restasse. Sentiu os olhos inundarem com a dor.
Se pudesse escolher, se houvesse qualquer chance disso, ela jamais teria passado por aquele corredor. Preferia não saber, mas agora que sabia, não podia simplesmente fingir.
A voz de Jordan se repetia em seus ouvidos como um tambor de guerra que soava degradante e desesperador.
— Como eu sou burra!
Sussurrou em meio as lágrimas e assim que Jordan desligou o telefone ela se afastou depressa, mas ainda na ponta dos pés. Invisível como sempre foi e cheia de ódio como nunca tinha sido.
A casa foi preparada para receber uma prisioneira, ela sabia disso, o único telefone que funcionava estava no escritório do boxeador, os