Kwami melhorou rápido e no dia seguinte quis sair do posto médico, não gostava de dar trabalho, além disso estava com o corpo dolorido de passar tanto tempo deitado.
Marina trouxe uma refeição leve e saudável como Lara disse que seria o ideal, mas o africano precisou fazer um esforço enorme para comer.
— Muito obrigado, senhora. Está muito bom, mas não precisava.
— Eu gosto de fazer as coisas para você.
— Obrigado.
Kwami já tinha perdido as contas de quantas vezes havia agradecido Marina. E ainda assim, ela não parava de fazer coisas estranhas.
Comidas que ele não gostava, roupas que ele não queria, travesseiros que não precisava. O mais engraçado foi quando a senhora apareceu no posto médico com uma espécie de amuleto com um desenho de algum orixá que ele nem imaginava quem fosse.
— Trouxe isso para você. É da sua religião, esse deus protege os doentes né?
— Obrigado, senhora.
Kwami não tinha nem sequer ideia de quem fosse o homem coberto de palha que estava desenhado em um saquinho