Karen entra na delegacia bocejando, quer ver aquele cabra safado do Leonardo.
— Cadê aquele arremedo de gente?
— Está na sela temporária. Os médicos já cuidaram da perna dele. — Responde Luizinho o policial.
— Nem falo nada. Homem sem coração.
Karen vai até a cela e encara o indivíduo.
— Me tira daqui! — Leonardo fala estressado. — Eu pago a fiança.
— Sua fiança será negada. Você foi pego em flagrante. Vai ficar preso de qualquer jeito.
Karen cruza os braços, boceja de novo.
— Parece cansada. O marido não te deixa dormir queridinha? — A olha com malícia.
— Deixa de conversa fiada. Quero saber porque mandou aqueles quatro idiotas, já mortos, tentarem matar Antônio Garcia?
— Está me acusando?
— Quase, só quero a confirmação. Se não me der vou descobrir de qualquer jeito.
— Então, perca o seu tempo tentando descobrir o que não existe, RS.
Luizinho, o policial entra dizendo:
— Senhora tem visita para o prisioneiro.
— E quem é?
— Disse ser uma amiga íntima. — Responde o oficial.
— Você