Tony desce da moto e vai chegando cada vez mais perto.
— Você está bem? — Karen pergunta.
— Não. Porque a ambulância?
— Para Jéssy.
Ele franze a testa, vai até à porta traseira, Jéssy está sentada sendo suturada no braço.
— Oi. — Fala Jéssy.
— Amor.
Abraça a moça com força chorando:
— Pensei ter te perdido.
— Como vê, ela está bem. Deixe a enfermeira terminar a sutura. — Fala Karen.
Ele a solta a contragosto.
— Eu vi sangue, parecia sair da sua cabeça.
— Acertaram meu braço. Caí com a cabeça em cima do braço, por isso deu a entender que era na cabeça. Estou feliz que esteja bem.
Arthur se aproxima pegando as algemas.
— Você está pre... — Arthur começa a falar, mais Karen segura o pulso dele o impedindo.
— Você não viu nada. — Ela fala com firmeza. — Ele fez um favor para a sociedade. Esquece o que viu.
Arthur está em desvantagem e concorda guardando as algemas.
— Certo, delegada.
Chega outro carro, Letícia sai correndo de dentro e abraça o filho.
— Filho... como vocês estão? Minha nos