O carro de Letícia ferve a 20 km do hospital. Ela desce do carro e vai andando, Lucas vê o carro da professora com o capô aberto saindo um pouco de fumaça, bem a frente avista uma silhueta feminina, para do lado dela.
— Professora, vem, entra, estou indo ver seu filho e minha mulher.
— Obrigada, querido.
Não demora muito entram na Ayrton Senna.
— O que minha mulher foi fazer na sua casa atrás do seu filho?
— Meu filho era assassino de aluguel.
Lucas pensa na Natália.
— Ele parou com essa vida, mais parece que Karen o quer preso. Ele não faz mal a ninguém querido. — Ela fala triste o olhando.
— Meu pai achou ele meio bruto, só que na dele.
— É o jeito dele. Mas também está mudando essa brutalidade toda.
— Chegamos.
Karen passou no médico, sabe o porque se sentiu mau e chora, coloca as mãos no rosto, não sabe o que sentir, se fica triste ou feliz, tenta se recompor limpando os olhos.
Lucas a vê na sala de espera.
— Karen e meu filho? Ele está vivo? — Letícia pergunta aos prantos.
— Ele