Saio do jardim, deixando Olívia e Easton sozinhos, embora isso esteja longe de ser a minha vontade. Cada fibra do meu ser grita para ficar, para afastá-lo dela, mas me obrigo a seguir em frente. Desde o leilão, Easton tem sido uma peça estranha nesse quebra-cabeça, sempre perto demais, com aquele olhar de "bom moço" que me irrita profundamente. Não consigo confiar nele. Traidor.
Passo a mão pelo cabelo, tentando organizar os pensamentos, enquanto caminho em direção à saída. Pego o telemóvel no bolso e vejo uma série de chamadas perdidas: Ronan, Levi, Reed, minha mãe. Só a dela me preocupa. Celine Carter é o tipo de pessoa que mobilizaria uma operação policial se achasse que algo aconteceu comigo. Disco o número dela e, no segundo toque, ela atende com urgência.
— Damien Carter, onde tu estás? — A voz preocupada dela soa do outro lado da linha.
— Estou bem, mãe. No hospital com a Olívia — digo, tentando tranquilizá-la.
— Precisas vir para casa imediatamente.
— Venho mais tarde, estou a