Chelsea

— Dine, bem-vindo — digo assim que noto que ele está entrando no meu estúdio.

Paro o movimento das mãos e espero que chegue mais perto.

— A Portia me disse que estava aqui, olhei rapidinho se não estava pintando e entrei — conta com um sorriso no rosto. Afrouxa a sua gravata e puxa uma cadeira para se sentar mais perto de mim. — O que está fazendo com essas cordas?

— Macramê — falo mostrando um que terminei a não muito tempo. — O que acha?

— Uau, você sabe fazer um monte de coisas com essas mãozinhas pequenas — me fala, mas não tenho certeza quanto a esse ser o melhor tipo de elogio. — É impressionante. Vai vendê-los também?

— É a intenção, mas estou um pouco enferrujada, minha irmã era melhor nisso — murmuro continuando o processo anterior, e sua avaliação é notável. — Quer tentar? Sempre dizem que você aprende muito mais se ensinar outras pessoas.

— Acha que eu consigo?

— É claro, todo mundo pode fazer se tentar — garanto a ele, deixando a minha peça de lado no momento. É me