Aquela cama voou como se fosse de brinquedo, porque embora parecesse terno e doce, Milo Keller era tão gigante quanto seus irmãos. Apressou-se para chegar ao lado do menino, sentindo o coração disparado dentro do peito e o levantou nos braços para poder examiná-lo.
—Dooooutor! Joooohn!
O menino estava sufocando, seus pequenos braços e pernas tentando caíam inertes ao seu lado enquanto tentava inutilmente tomar ar. Um segundo depois o doutor Martínez corria em sua direção e se ajoelhava para examinar o pequeno.
—Speedy, a maleta médica, corre! —ordenou e só se ouviram os passos correndo escada abaixo.
—Ele não consegue respirar! —disse Milo, com a voz deformada pela angústia—. Não consegue respirar...
Mas antes que tentasse algo desesperado como uma respiração boca a boca, o médico o deteve com um gesto severo.
—Se acalme, desespero nestes casos não ajuda —disse enquanto avaliava cada reação do menino—. Vem, me ajuda a sentá-lo.
Poucos segundos depois Speedy colocou a maleta médica ao s