Capítulo 111

Sara

O braço do Vicente firme no meu, me guiando para fora daquele salão, parecia mais uma prisão do que um amparo. Ele falava alguma coisa, mas eu só conseguia ouvir o barulho da minha própria respiração, curta e descompassada. O Vinícius tinha me avisado: ele é perigoso. E isso me apavorava a cada passo.

Era como se eu estivesse sendo arrancada de mim mesma, deixando para trás não apenas o lugar, mas também tudo o que eu queria gritar e não podia.

Meu coração batia numa mistura de raiva e medo. Eu queria me soltar, queria dizer que não precisava ser levada, mas as pernas… ah, elas simplesmente não me obedeciam. Era como se fossem de chumbo. Eu me sentia arrastada para um destino que não era meu. E o olhar dele — firme, decidido — me lembrava de que resistir seria inútil. Não era apenas ele, eram vários homens armados ao redor.

O carro seguia por uma estrada esburacada, o silêncio entre nós era puro veneno.

— Onde estamos indo? — perguntei, com a voz trêmula.

— Pra um lugar onde seu
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