- Você tem um ponto, Juliana. - Falou, a contragosto. - Mas não pode agredir alguém por conta de algumas palavras.
Soltei uma risada amarga e levantei da cadeira. A dor que eu sentia não era nada, comparada com a raiva. Rafael tinha a audácia de me dizer um absurdo desses e esperava que eu ficasse calada?
- É irônico falar isso pra mim, senhor Novaes...
- Rafael. - disse, cerrando a mandíbula.
- Dane-se! Achou mesmo que eu aceitaria, de cabeça baixa, ser insultada por aquela mulher? Está louco? - passei as mãos no cabelo, frustrada. - Só por que abre as pernas pra você foder, não dá a ela o direito de me humilhar!
Rafael virou-se na cadeira, me lançou um olhar assassino e advertiu:
- Sugiro que você pare.
- Ou o quê? - desafiei.
Seu rosto ficou vermelho. Rafael levantou, agarrou meu braço e de repente eu estava sentada em seu colo.
Um de seus braços envolveu minha cintura enquanto o outro segurava minhas mãos em seu peito com firmeza. Pude sentir que os batimentos do co