Klaus
Quando chego na rua, Anne está encostada em meu carro com a cabeça baixa. Coloco suas coisas na mala e me aproximo dela, pegando em seu rosto e levantando-o para mim. Ela está chorando e vê-la tão frágil parte meu coração. Abraço-a até que ela se acalme, seco suas lágrimas e abro a porta do carro.
— Vamos, schön. Vamos sair daqui.
Ela entra no carro e passa o caminho todo em silêncio. Assim que entramos em seu apartamento, coloco seus livros em cima do sofá e encosto a mala na parede.
— Klaus.
— Oi, schön, como você está?
— Estou com vergonha de você ter presenciado tudo aquilo, me desculpe.
— Shh, schön. Você não tem que se desculpar. Quis te acompanhar. E problemas a