Beatriz se virou tão rápido que quase derrubou a bandeja de chá.

— O quê? — ela deu dois passos apressados até ela. — Você tem certeza?

Antonella apenas assentiu, os olhos arregalados mirando o chão, enquanto as mãos instintivamente apertavam a barriga.

— Sinto cólicas... — Antes que pudesse terminar, uma pontada aguda atravessou seu abdômen. Seus dedos se cravaram nos braços da cadeira, e ela cerrou os olhos com força. — Ai... está doendo muito... — levantou-se num impulso, curvada, tentando conter a dor com as mãos.— Não é hora... Maicon disse que pode ser arriscado se for parto normal.

— Respira, Antonella. Olha pra mim... devagar... vai passar. Gregory! — Beatriz chamou em voz alta, tentando manter a calma. O garoto apareceu no corredor com o cenho franzido.— Vai no quarto, filho, e pega a mala da sua irmã. Tá no armário! Corre!

Ele não fez perguntas e subiu rapidamente as escadas.

Beatriz segurou a mão de Antonella com firmeza e a ajudou a se sentar novamente na poltron