Cap 177. Discussão.
Eloisa sentia que estava morrendo, a dor era como uma faca afiada que cortava seu corpo em pedaços, o frio era como um vento gelado que a envolvia em uma mortalha de gelo, e o medo era como um animal que a devorava por dentro. Nem quando ela perdeu o bebê sentiu tanta dor, tanta desesperança. De repente, a porta se abriu abruptamente, o médico entrou no quarto, tirando Eloisa dos braços de Oliver com uma urgência que era quase palpável.
— Desculpe, senhor, mas precisamos levar a paciente para a sala de exames ou pode ser tarde demais — disse o médico, sua voz firme e autoritária, mas com um tom de preocupação que era evidente.
Eloisa foi colocada em uma maca e o médico começou a empurrá-la para fora do quarto, enquanto Oliver tentava segui-la, mas o médico o deteve com um gesto firme.
— Por favor, senhor Collen, é melhor que você espere aqui — disse o médico, seu olhar fixo em Joseph, que estava fuzilando ele com os olhos, como se estivesse prestes a explodir de raiva.
Oliver