De um lado, uma enorme mesa oval de nogueira escura, rodeada por cadeiras de couro negro, cada uma com detalhes cromados e linhas minimalistas. Monitores embutidos na mesa e discretos microfones demonstravam o nível de tecnologia do local.
Do outro lado, um lounge corporativo, com um sofá de veludo grafite, duas poltronas em tom de areia e uma mesa de centro de vidro fumê, sobre um tapete de padrão geométrico bege e dourado — o espaço perfeito para conversas mais informais, mas não menos estratégicas.
No entanto, quando Catarina abriu a porta, o ambiente ainda estava na penumbra. As cortinas automáticas estavam fechadas, e apenas o brilho frio das telas iluminava a figura de Camila, sentada à mesa, os olhos fixos nas imagens das câmeras de segurança. Ela movia o mouse com precisão, concentrada, observando quadro a quadro algo que claramente exigia cautela.
A porta se abriu abruptamente e, quase no mesmo instante, a luz se acendeu.
Camila levantou o olhar, calmamente, virando o rosto e