O silêncio voltou a se instalar. Nastasia caminhou até a janela, observando a cidade lá embaixo, o mundo humano pulsando alheio às guerras, pactos e segredos que se entrelaçavam acima dele. Ela respirou fundo, consciente do risco — mas também do inevitável.
— Muito bem. —disse por fim, virando-se. — Você ficará.
Nastya soltou o ar que nem percebera estar prendendo.
— Mas não sozinha — completou Nastasia, com o tom inegociável de quem governa. — Um motorista lycan ficará à sua disposição. Além disso, dois seguranças. Eles não sairão do seu alcance. Isso não é um pedido, Nastya, é uma condição.
— Eu entendo — respondeu ela, em tom respeitoso. — E aceito.
Nastasia assentiu uma única vez. Caminhou até a porta da suíte presidencial e pousou a mão na maçaneta. Antes de sair, porém, voltou-se uma última vez.
Seu olhar suavizou, ainda que apenas um pouco.
— Eu vou — disse. — Mas voltarei para te buscar. Não importa onde esteja… nem o que esteja acontecendo. E você vai voltar.
Os olhos de Nast