—Melhor irmos —digo irritada, encontrando finalmente minha voz.
—Ótimo! Vamos cumprir o nosso desígnio.
—Ótimo —respondo sem piscar e saio do pet shop.
Lá fora a mão de Rashid procura a minha. Fungo e a aceito. Caminhamos por uns cinco minutos até pararmos em frente a uma grife enorme de nome Neferteri. A vitrine exibe vestidos lindíssimos. Todos trabalhados com pedrarias e lindos bordados: uns dourados, outros prateados.
—Os bordados são feitos com fios de ouro ou prata. As pedras não preciso dizer que são preciosas.
—São lindos e devem ser muito caros —digo como se constatasse um fato.
—São. Vamos entrar.
Tal logo entramos na lindíssima loja que me lembra as acomodações de um Sheik, sou cercada por duas vendedoras muito bem maquiadas e trajadas de Cleópatra. Vestem um longo de linho branco e fita dourada na cintura. Um cocar dourado na cabeça e que desce até os ombros. Um colar largo dourado, cheio de pedrarias.
Elas nos recepcionam muito bem. Nos oferecem suco, café, água. Com nos