—Obrigado... —Samara levantou o olhar, enquanto seus olhos se encontravam. Era a primeira vez que ouvia essa palavra de André, mas tentou não demonstrar sua comoção e sentou-se diante dele.
—Você não vai comer nada? —quando ele fez a pergunta, ela negou.
—Eu vim da casa da senhora Sophie... e... Marta... —Samara balançou a cabeça—. Eles foram muito gentis comigo durante todo esse tempo.
—Quem não poderia ser gentil com você? —Samara o olhou novamente.
—Você não precisa mais fingir comigo... eu sei de tudo... —André pegou a xícara de café. Seu estômago reclamou; havia passado muitos dias desde que comera alguma coisa, e durante todo esse tempo, estivera bebendo até perder a consciência.
—Você não sabe de tudo... e também não quer ouvir.
Samara cruzou os braços.
—Escute, não estou aqui para pedir explicações, André... eu sei que precisamos conversar, e há coisas que precisam ser resolvidas, mas quero dizer a você que não voltarei ao seu lado, mesmo que isso aconteça... você mentiu para