Capítulo XLII - As Tulipas Roxas

“Me lembro de ouvir meu professor de filosofia me perguntar o que me tornava alguém um bom rei ou rainha. Sempre acreditei em respostas repetitivas das quais todos tinham dito alguma vez na vida, como; ser bom, ser generoso e coisas do tipo. No entanto, me recordei de uma frase de minha mãe. Certa vez ela me disse sobre como meu avô Filipe costumava ensinar, que o bom governante não era aquele que se fazia bom para conquistar o povo, mas sim aquele que conquistava o povo, e não por ser bom, mas por ser fiel e justo. Não sou perfeita e estou longe de ser digna de julgar, somente Deus exerce este direito... Se não sou capaz de perdoar, algo que nosso bom Deus nos manda fazer com frequência, quão melhor que o Henry eu sou? Me pergunto se minha hipocrisia está me levando a cometer um erro que pode custar a vida do meu povo...” — Charlotte, Maio de 1648.

08 de A

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