Na Europa do século XVII, Charlotte a herdeira dos dois mais poderosos reinos da Europa enfrenta uma guerra silenciosa por poder. Noiva do próximo rei da Inglaterra, a monarca se muda para a corte Inglesa, onde descobrirá um profundo mar de intrigas, mortes, conspirações e traições. Enfrentando seu primo bastardo pelo trono francês, ela irá ter de decidir entre casar-se por política ou tomar as rédeas de seu destino e seguir seu amor. Mas, e se o amor e política andassem de mãos dadas? Henry é o homem ao qual um dia ela já amou, mas ela terá de desvendar se o homem com o qual esta fadada a se casar ainda é o mesmo que amou em sua adolescência toda. Seria ele capaz de se tornar um bom marido e monarca ao lado dela? Meio há tantos inimigos, ela terá de provar que seu poder vai muito além dos títulos e que poderá conquistar sua vitória usando sua inteligência e poder.
Leer másEsta é uma obra de ficção histórica. Aqui me inspiro na história da monarquia Europeia e nos acontecimentos inspiradores do qual aprecio. Alguns personagens aqui foram inspirados de algumas formas, em personagens e figuras históricas conhecidas, como: Rainha Charlotte que fora inspirada em Mary Stuart, Rainha da Escócia e Jacob Somerset que fora inspirado em Jack, O Estripador. Não é uma obra baseada em fatos, mas sim inspirada, por tanto, tenha em mente que nada aqui tem o compromisso de ser verossímil com a realidade. Inspirei-me na revolução inglesa, no início do iluminismo e no declínio do feudo, portanto, há muita mistura de fatos dos séculos, influenciando a história como um todo.
Esta é uma história pesada e irá tratar de assuntos profundos e sombrios daquele século. É importante expor que a monarquia, regras, leis e situações aqui possuem estudo e foram planejadas para serem as mais fieis à época, no entanto, muitos destes detalhes foram alterados e inspirados em minha imaginação do que denoto ser o mais próximo da realidade de meu universo ficcional. Não irei ser fiel à genealogia, historia ou precedentes dos reinos/países aqui citados, como Inglaterra, França e Escócia.
Eu como escritora e ávida leitora, sempre procurei imaginar situações diferentes para alguns conceitos e historias que estudei e vendo a história de Mary Stuart e do Jack Estripador, imaginei como seria se ambos estivessem em cenários diferentes ao que vivenciaram? Imaginei que se houvesse explicação para os atos de Jack, quais seriam? É isto que procuro compartilhar com vocês leitores. Uma visão diferente e sombria de um século distante e totalmente cativante.
Muitos fatos serão mudados, isso pode causar estranheza, como o filosofo John Locke que nasceu em 1632, mas nesta obra, nasce em 1601. A razão é que Locke será um personagem extremamente importante para o enredo, de forma que não quis apenas inspirar-me e sim inseri-lo na história.
A história se passará em nossa Inglaterra ficcional do século XVII. Mortes e desaparecimentos sem explicação, intrigas e conspirações da corte, assassinatos entre amantes e inimigos, traições e alianças improváveis que irão nascer e morrer nos lugares mais improváveis e comuns possíveis. Além disso, personagens com idealizações modernas, doenças e problemas complexos que foram banalizados naquele tempo serão mostrados de uma forma diferente.
Mesmo sendo uma obra de ficção inspirada, muito demonstrado aqui retrata bem situações que aconteceram no passado, como a queda do absolutismo monárquico, o início da liberdade de pensamento, além das guerras por domínio e poder dos monarcas, que sempre houveram desde que o mundo existe. Espero mostrar e cativar os leitores a terem uma visão mais séria, profunda e delicada da monarquia e ideias daquele tempo, claro, usando e abusando da liberdade de escritor.
Sobre o universo que retrato: Um bom fato a se relatar é que, na política atual dos reinos, todos os reis são absolutistas! Isto é, eles são absolutos em seu poder como reis e mandam sem a necessidade de nenhum poder adjacente.
Cada capítulo irá começar com uma das citações do diário pessoal de Charlotte, demonstrando as emoções e visões dela de uma forma aprofundada. Este é um meio de aproximar o leitor da personagem em sua visão interna dos fatos. As citações podem mudar de autor e surpreender o leitor conforme acompanha o desenrolar do enredo.
Por motivos que não irei expor aqui, removi meu livro desta plataforma ja que a mesma não parece prezar e cumprir com sua palavra para com os autores. Por se recusarem a remover meu livro quando eu solicitei educadamente pela quebra de contrato e por me tratarem com má educação durante todo o processo eu allterei os capitulos. Peço desculpas aos leitores que me acompanharam até aqui <3! Agradeço a todos vocês.---------------- Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aliquam consequat ultrices sagittis. Vestibulum mattis ex a erat fermentum interdum. Morbi mi enim, tempus nec quam nec, finibus efficitur lorem. Nunc sodales augue eget sagittis blandit. Maecenas vel mattis leo. Donec mollis velit vel lectus vehicula suscipit. Duis sodales tempus lorem at vestibulum. Suspendisse tempor velit porttitor enim iaculis placerat. Duis vel maximus risus. Cras quis diam augue. Nulla facilisi. Donec sollicitudin dolor sed est molestie malesuada. Morbi l
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“Confesso que muitas vezes pensei realmente em desistir da França. Seria fácil abdicar de um trono cujo país nunca cheguei a conviver, mas então eu me peguei observando o rosto de minha mãe, aprendendo a história e cultura francesa, entendendo o povo pelos olhos dela e de meu avô. De alguma forma, mesmo não sendo o país onde cresci e vivi, sinto como sendo meu povo e temo que sob a posse de um desequilibrado como Frederich não apenas a França, como a Escócia sofram. Por isso farei o meu melhor para cuidar dos que dependem de mim, pai.” — Charlotte, Abril de 1648.O dia amanheceu mais alegre e tranquilo naquele dia. Embora Charlotte soubesse que nada daquilo fosse durar por muito tempo, ela se sentia aliviada em perceber que ao menos um dia de descanso lhes fora dado. Motivada ela saiu de seus aposentos acompanhada por Nimue, que lhe faria c
Poucas horas após sua conversa com Henry, Charlotte deixou a sala do trono para cuidar do jantar que ocorreria no dia seguinte para os nobres da corte ao qual Henry buscaria apoio antes de sua coroação. Aquela seria uma tarefa importante para seu reinado, já que Henry precisaria reconquistar a confiança dos nobres se quisesse permanecer no controle. Uma vez que ela já o havia incumbido uma tarefa complexa, cuidar de tarefas chatas como aquela era o mínimo ao qual ela poderia fazer, entretanto, as coisas se complicaram ao descobrir que Caterina desejava sua presença. Mesmo incomodada, Charlotte engoliu seu orgulho e decidiu deixar as tarefas domésticas à cargo de Effie e Nimue, que haviam sido soltas após a libertação de Henry. Trajando-se como a rainha, Charlotte desceu pela masmorra em direção à cela de Caterina.Uma vez lá, Charlotte nã
As horas se passaram e o dia se desenrolou em um enredo ensaiado onde todos preparavam a festa da morte de uma pessoa. Na cabeça de Charlotte, embora aquilo fosse apenas consequências das escolhas de Caterina, ela ainda sentia-se incomodada pelo fato de estar sendo condescendente com a decisão de matá-la. Quão melhor ela seria que ela, condenando uma monarca, mesmo que uma monarca suja como ela, à morte. Que direito ela tinha de fazer isso? Ela se perguntava constantemente enquanto permanecia sentada no trono sozinha. O salão estava vazio, as janelas abertas permitiam a luz do luar ultrapassar as cadeiras, pintando uma bela ilustração das janelas sobre o chão frio e polido.— No que está pensando com tanta atenção?A voz de Henry ecoou pelas paredes fazendo Charlotte saltar no lugar enquanto erguia o seu olhar, ainda perdido, para encara-lo. Ela n
O palácio estava em um alvoroço desde a acusação de Caterina. Daquele dia até hoje, Henry e os nobres ingleses despenderam grande tempo junto ao parlamento para finalmente acusarem Caterina de assassinato e traição. Tudo se complicou um pouco quando Bess havia sumido por dias, até que ela foi encontrada não muito longe de Londres, tentando retornar à sua cidade natal. Por sorte a guarda real conseguiu prende-la antes que ela se jogasse de um penhasco em direção ao rio. Charlotte passou um grande tempo fora de seu quarto, fazendo das mais variadas tarefas. Começou a gerenciar os assuntos do palácio, a gestão dos criados e às nobres que passavam seus horários do dia com a rainha, como durante o chá ou assistindo à uma peça de teatro. Embora não fosse muito atrelada às artes, Charlotte fez seu melhor ao apreciar e organizar peças e musicais para entreter a todos. Esta era sua forma de ajudar Henry que se quer havia parado um minuto desde sua soltura. &nbs
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