Henrique insistiu com um tom doce que não aceitava recusa:
— Vanessa, experimenta só um pedacinho. Se passar mal, a gente te leva pro hospital na hora.
O sorriso dela congelou.
Mas ela ainda tentou manter a pose de menina obediente.
Pegou uma colherzinha e comeu um pouco de cada bolo, como se estivesse cumprindo uma obrigação.
No final, colocou a mão no estômago e murmurou:
— Acho que não me fez bem... Vou descansar um pouco.
Se levantou e subiu as escadas.
Eu 'assombrei' silenciosamente atrás dela.
Assim que entrou no quarto, trancou a porta e começou a revirar gavetas e mala num desespero silencioso.
Foi quando a porta se abriu suavemente atrás dela.
— Vanessa, o que você está procurando?
Ela se virou bruscamente e, ao avistar Henrique e Carlos parados à porta, seu rosto perdeu toda a cor.
— Eu... não estou me sentindo bem. Procurava meu remédio para alergia. — Ela gaguejou, tentando explicar.
— Você diz isso aqui? — Henrique tirou do bolso um frasco branco.
As pupilas dela se contra