Capítulo 7
Adriana não pareceu surpresa quando os viu na porta. Nem sequer ergueu os olhos.

Carlos já estava no limite. Se aproximou num impulso e agarrou o colarinho dela:

— Onde está minha irmã? O que fez com ela?

Henrique o afastou num gesto seco, a voz contendo desespero:

— Perdão... a minha esposa, Lívia, está aqui? Sou o marido dela. Precisamos resolver algumas coisas, frente a frente.

Ela os encarou em silêncio, com frieza, e depois os levou adiante.

Atravessaram corredores silenciosos. A cada porta que se abria, o ar ficava mais pesado.

Até chegarem ao refrigerador.

Um cadáver sob um lençol branco repousava ali.

Eles paralisaram.

O tempo pareceu congelar.

— Isso... tá de brincadeira? — Carlos avançou, arrancando o tecido. O rosto dele descorou num segundo.

Recuou cambaleando. Seus olhos se encheram de lágrimas que escorreram sobre meu peito frio.

— Lívia... Isso é brincadeira, né? Diz que é brincadeira!

Henrique ficou imóvel por um instante. Quando finalmente andou até mim, seus passos pa
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App