Antes que Vanessa terminasse de falar.
Henrique não aguentou mais. Ele arrancou o cinto da calça e açoitou-a violentamente.
Um vergão vermelho marcou o rosto dela, a marca do couro nítida sobre a pele.
Ela tremia, os lábios brancos de medo, mas os olhos ainda ardiam de ódio. Aos poucos, percebeu que sua atuação já não surtia efeito.
Parou de resistir, se encolhendo como um animal acuado. Mas ninguém mais se importava.
Henrique continuou golpeando-a sem piedade.
Naquela noite, os gritos de Vanessa ecoaram na mansão dos Montenegro. Ninguém soube quantos castigos sofreu.
Eles a submeteram aos mesmos suplícios que eu havia enfrentado: Trancada num quarto escuro. Sem comida. Sem água. O celular confiscado. Tudo multiplicado em crueldade.
Assim tentaram "compensar" o que haviam feito comigo.
Mas eu não precisava disso.
Nenhum sofrimento de Vanessa apagaria o que vivi.
Mesmo que eu voltasse à vida, nunca aceitaria esse arrependimento tardio.
Em menos de uma semana, Vanessa cedeu.
Escondida nu