Taís estava fora de si de tanta raiva.
Saiu direto para a empresa, decidida a procurar Cristiano.
No escritório, Samuel ainda elaborava o relatório:
— Senhor, as pessoas que mandamos seguir a senhora Isabela… Perderam o rastro.
O rosto de Cristiano acabara de se fechar, o olhar mergulhando na sombra, quando Taís entrou como um furacão e se jogou na cadeira à frente dele.
— Irmão, essa Isabela não dá mais! — Disparou, sem nem respirar. — Olha o que ela fez com a cunhada!
Taís continuou, cada vez mais exaltada:
— Ela disse mesmo que mandou alguém te entregar um acordo de divórcio? Se mandou, assina logo! Quem ela pensa que é? Mulher melhor do que ela tem aos montes!
Ela se inclinou para a frente, tomada pela fúria:
— Ela acha mesmo que você não tem coragem de se divorciar?
Dominada pela raiva, Taís despejou uma frase atrás da outra, sem dar espaço para ninguém interromper.
Ela se lembrava bem de quando Cristiano ainda não era casado. Quantas mulheres, do nível de uma "cunhada perfeita" c