A imagem daquele homem de Y voltou à mente de Cristiano.
Ele tinha quase certeza de já tê-lo visto antes… Ao lado de Sérgio.
Então era alguém de Sérgio.
Sérgio ainda tinha mandado alguém protegê-la?
O quê? Achava que a família Pereira iria engolir Isabela viva?
Só de pensar na ligação entre Sérgio e Isabela, o peito de Cristiano queimava de raiva. A ponto de doer.
Isabela estava prestes a chegar a Vale Sereno quando um número desconhecido apareceu no visor do celular.Ela atendeu:
— Alô.
— Sou eu.
A voz estridente de Taís soou do outro lado da linha.
Isabela franziu a testa.
Ela nunca gostara de Taís. Aquela voz já era desagradável por natureza e, quando falava, vinha sempre carregada de ironia venenosa. Ainda mais agora, com aquele tom arrogante, cheio de si.
Isabela baixou o olhar. A voz saiu fria:
— O que você quer?
— Você me bloqueou? — Taís elevou o tom.
— E daí?
Não havia mais nenhum traço da antiga tolerância.
Ou melhor… Havia seis meses que Isabela não tolerava mais ninguém da f