Isabela, desde pequena, crescera sozinha no mundo.
Sem apoio, sem proteção.
Tudo o que sofria, tudo o que lhe tiravam, ela sempre precisara reivindicar com as próprias mãos.
Por isso, nunca fora do tipo que apanha e fica quieta.
Antes, tudo o que Lílian fizera vinha sempre envolto em ambiguidades.
Sem provas claras de intenção, Isabela não agiria de forma impulsiva.
Mas agora havia provas concretas.
E, mesmo assim, Cristiano ainda queria que ela poupasse Lílian?
O que Isabela não esperava era que ele fosse capaz de arrastá-la para o mesmo lado de Sérgio.
— Saia da empresa do Sr. Sérgio.
A voz de Isabela vinha baixa e sombria.
Cristiano soltou um riso frio.
— O quê? Está protegendo ele agora? Isabela, nós ainda não nos divorciamos.
Naquele instante, a irritação de Cristiano se espalhava sem controle.
Era assim com qualquer pessoa.
Uma vez plantada, a semente da desconfiança só crescia.
Cego pela própria suspeita, Cristiano já não acreditava nem por um segundo que Sérgio e Isabela não ti