O quarto de hospital de Lílian estava sempre cheio de gente.
Ela tinha dado à família Pereira um par de gêmeos, um menino e uma menina. Por causa disso, até a avó Bianca e o pai Luciano, da parte de Cristiano, tinham passado por ali para vê-la.
Quando Bruna voltou ao quarto, Luciano e Bianca já tinham ido embora. No local, restavam apenas Lívia e Taís.
Para toda a família Pereira, já não havia dúvidas. Lílian estava doente. Depressão. E, pior ainda, andava confundindo Cristiano com Marcos.
Assim que Bruna entrou, viu a filha Taís segurando a mão de Lílian e tentando acalmá-la, com a voz suave:
— Fica tranquila, cunhada… O Marcos só tem você no coração. Ele saiu apenas para resolver umas coisas do trabalho. Não vai fugir.
— É… É verdade mesmo? — Perguntou Lílian, com a voz embargada.
Taís assentiu sem hesitar:
— Claro que é. Agora o mais importante é você descansar, cuidar do corpo e se recuperar direitinho.
Lílian mordeu o lábio. Os olhos estavam marejados.
— Mas por que a Belinha fez