Cristiano tinha pensado em ir ver Isabela naquela noite.
Mas o estado de Lílian oscilava o tempo todo, uma crise atrás da outra, e ele acabou permanecendo ao lado dela sem sair um minuto sequer.
Só por volta das duas da madrugada a situação de Lílian finalmente se estabilizou.
Com o rosto abatido, ela ergueu os olhos para Cristiano, cheia de culpa.
— Cris… Me desculpa. De novo eu te coloquei numa situação difícil. Eu não quis…
A palavra desculpa mal tinha começado a sair quando Cristiano a interrompeu, com a voz dura, fria como gelo.
— O Marcos já morreu. Não sobrou nem corpo.
Até o olhar que ele lançou a ela era sombrio, cortante.
Lílian ficou em silêncio.
Bruna, sentada ao lado, visivelmente exausta, também congelou.
Ao ouvir aquelas palavras, o coração de Bruna deu um salto violento. Ela se levantou da cadeira num pulo.
— Cris, o que você tá fazendo?! — Gritou. — Pra que falar isso agora?!
Assim que terminou a frase, voltou-se para Lílian, tomada pela preocupação.
O rosto de Lílian