Cristiano e Isabela acabaram numa discussão pesada dentro do quarto do hospital.
Não importava o que ele dissesse nem o que exigisse. Ela não cedia um milímetro quanto a processar Lílian.
Do lado de fora, Karine permanecia ali desde o início. Quando ouviu Cristiano dizer, num tom carregado, que Lílian tinha caído no chão na noite anterior, que o ferimento abrira e que houve uma hemorragia forte, aquilo foi a gota d’água.
Karine entrou no quarto tomada pela fúria e se juntou à briga.
— Cristiano, você está doente da cabeça? — Ela disparou. — A Isabela se casar com você foi cometer algum crime? Precisa sofrer desse jeito? É Lílian para cá, Lílian para lá o dia inteiro. Você faz ideia de que a Isabela também teve uma hemorragia forte ontem à noite?
Era de explodir de raiva.
Karine nunca tinha visto alguém puxar tanto a sardinha pro lado de fora. Chegava a ser absurdo.
Se Lílian tinha caído, aberto o ferimento e sangrado daquele jeito, era bem-feito. Ela merecia.
No momento em que Cristian