Jean relutou para sair. Antes de ir, ele abraçou Saulinho novamente, deu-lhe um beijo carinhoso e falou com ele por um bom tempo, em um tom tão doce que parecia querer compensar todo o tempo perdido.
Ele só saiu quando Nina e Bela voltaram.
— E aí? Como foi? Vocês conversaram sobre tudo? — Bela perguntou, enquanto colocava a comida que tinha trazido para mim sobre a mesa.
Sorri de leve, mantendo a calma, e respondi:
— Foi tranquilo. Ele parece não ter intenção de disputar a guarda do pequeno. Só pediu para que, depois que eu levasse o menino para visitar minha avó amanhã, ele também pudesse levá-lo para conhecer o Mestre Auth.
Nina assentiu, concordando.
— Faz sentido. Os avós de ambos os lados esperavam que vocês tivessem filhos. Agora que isso aconteceu, é natural que eles queiram conhecer a criança.
Bela, no entanto, parecia mais curiosa.
— E para você? Ele não falou nada? Não fez nenhuma declaração?
— Que tipo de declaração? — Perguntei, sem entender.
— Você sabe do que eu tô falan