O pequeno me abraçava pelo pescoço com força, soluçando entre os choros.
Jean parecia nervoso e completamente perdido. Ele finalmente falou, com preocupação evidente:
— Por que ele está chorando tanto? Ele está sentindo alguma coisa?
Olhei para ele e percebi o quanto estava preocupado e ansioso. Aquele homem que, segundos atrás, parecia tão confiante e cheio de autoridade, agora exalava incerteza. Fazia todo sentido. Afinal, ele era apenas um pai que estava conhecendo o filho pela primeira vez.
Minha postura mudou. Com um tom mais suave, expliquei:
— Crianças pequenas ficam assim quando acordam. É normal, daqui a pouco ele se acalma.
Jean assentiu, mas não saiu de onde estava. Ele ficou parado, observando cada movimento do menino com atenção, como se quisesse memorizar tudo.
Depois de um tempo, os soluços de Saulinho começaram a diminuir. Ele levantou a cabeça do meu ombro e começou a olhar ao redor, curioso. O ambiente era estranho para ele, e o mesmo valia para as pessoas.
Os olhinho