Jean estava realmente bravo. Não importava o quanto eu tentasse consolá-lo ou convencer, ele não me respondia. Ele apenas se levantou da cama, vestiu as roupas rapidamente e ameaçou sair.
Como eu poderia deixá-lo ir? Abracei-o por trás, agarrando-me a ele com todas as minhas forças, recusando-me a soltá-lo.
— Jean, pense bem. Se você sair por essa porta agora, nunca mais vai me ver. Nunca mais! — Minhas palavras saíram como uma ameaça, mas no fundo eram um pedido desesperado.
A verdade é que ambos sabíamos o peso que carregávamos no coração um do outro. Sabíamos o quão difícil seria dar esse passo, mas ele estava machucado, frustrado, incapaz de aceitar que eu estivesse disposta a terminar a nossa história.
Quando o abracei, senti seu corpo inteiro tremer. Sua respiração estava pesada e irregular, e ele parecia lutar consigo mesmo.
Meu coração doía tanto que parecia estar sendo esmagado. Segurei-o firme, sem soltá-lo. Lentamente, movi-me dos seus ombros até sua frente, ficando cara a c