Eu servi uma xícara de café para ele e voltei para a sala. Assim que ouvi o que ele disse, minha expressão escureceu. Fingi estar irritada:
— O que você quis dizer com isso? Está me comparando com um cachorro?
Jean soltou uma risada e, percebendo o tom na minha voz, apressou-se em se desculpar:
— Foi só uma brincadeira. Achei que você estivesse de mau humor.
Eu franzi os lábios, lançando-lhe um olhar de soslaio, antes de me virar e me afastar. Achei que tinha controlado bem minhas emoções, mas claramente ele havia percebido.
— Estou bem. Isso está sob controle, e não estou tão preocupada assim. Só vai me custar mais algum tempo. — Respondi, me sentando no outro sofá, com um tom casual.
Jean tomou um gole do café, colocou a xícara sobre a mesa e virou-se para mim.
— O que você mencionou sobre a denúncia... tem a ver com o que você tem contra a família Castro?
— Sim. Tânia tentou me incriminar antes. Tenho provas claras contra ela. Usei isso para pressionar Davi a aceitar o divórcio, mas