68. A dualidade da dor
-O que está fazendo? Quem lhe deu o direito de bisbilhotar meus pertences? -Clara perguntou de forma autoritária, com a raiva evidente em seu tom.
-Você tem que vir conosco. Temos que ir ao hospital. Heinst foi gravemente baleado", disse Elisa, vendo a surpresa e o medo começarem a se manifestar no rosto de Clara.
-O que... Heinst está ferido, como? -Clara perguntou, o choque e a preocupação claramente marcados em sua voz enquanto tentava processar a gravidade da situação.
Clara chegou ao hospital ao lado do pai de Heinst e de Elisa, um silêncio tenso envolveu os três enquanto se dirigiam à área de emergência. A cena era uma mistura de ansiedade e desespero, com luzes de neon brilhando nas janelas e o som constante da agitação do hospital. Uma vez no hospital, eles encontraram o local cheio de atividades e o grupo se dirigiu à sala de espera.
Clara estava sentada em frente ao pai de Heinst, Darien, com uma expressão dura e fixa no rosto. Seus pensamentos estavam emaranhados em um emar