No dia do casamento, tudo foi incrivelmente luxuoso.
A noiva estava deslumbrante.
O noivo, encantador.
Apesar da deficiência, ele exalava uma postura imponente, como um pinheiro.
Mas eu já não ousava mais vê-lo como alguém limitado.
"E à noite, o que faremos?"
Após a cerimônia, depois de tomar um banho, me sentei no sofá e comecei a navegar no celular.
Nosso casamento estava nas manchetes, e eu aparecia ao lado de Caetano, sorrindo com doçura, enquanto ele me fitava com um olhar intenso.
Os internautas comentavam que ele gostava de mim.
Pensei por um momento, marquei o comentário com um deslike e coloquei o celular de lado, seguindo para o quarto de hóspedes.
O amor eu já havia experimentado.
Mas o sabor da vitória na carreira ainda me era desconhecido.
E eu queria muito saber como era.
Ouvi o som de uma cadeira de rodas se aproximando da porta, mas logo ele se dissipou.
Suspirei, aliviada.
E adormeci.
No dia seguinte, fomos visitar o Sr. Gervásio na anti