A Madison Reese se sentiu confusa, mas se sentiu ainda mais surpresa quando o Cesare Santorini pediu para que ela mostrasse as suas mãos machucadas. Naquele momento, um filme passou por sua cabeça, e ela recordou-se de tudo que havia deixado para trás. Os diários em baixo da cama soaram o alerta em sua memoria, e ela pensou em como foi tola por achar que sua privacidade seria preservada após a suposta morte.
A Madison Reese sempre pedia para que a Sara a enterrasse junto a todos os seus diários e as suas memórias, sempre que o Amiro Reese se descontrolava o suficiente para ameaçar a integridade e a vida da pobre garota que acabava fugindo de casa apavorada. E ela sabia que pensar que a Sara atenderia a algum pedido dela, mesmo que pós morte, era uma grande ingenuidade.
– Para que você precisa disso?
– A Madison Reese que eu conheço... A minha Madison nunca tirava as luvas.
– Porque não?
– Ela teve um problema no passado.
– Que problema?
– Por favor, apenas me mostre e eu podere