O copo se espatifou no chão quando a Madison de tão nervosa que se sentiu, o arremessou contra a parede. Ela já não era capaz de esconder as emoções, mas o homem que mal conseguia se levantar sozinho também não. Então ela o encarou com um olhar transtornado a princípio, mas que logo se transformou em um semblante calmo e sereno como a mais cristalina das águas.
O senhor franziu a testa enquanto buscava compreender por que ela estava reagindo daquela maneira, mas não havia um propósito específico. A verdade é que nem mesmo ela sabia o que estava fazendo ali. Ela não sabia o que pretendia com aquilo além da verdade que ela já conhecia bem.
– Se você veio aqui para me visitar e ouvir ofensas, já pode ir embora.
– Não. Eu vim aqui para ouvir de você o por quê.
– Porque?
– Eu só preciso entender por que você mandou que o administrador da fazenda me matasse. Como você sabia que as coisas aconteceriam daquela forma? Como você sabia que eu sairia daquela casa e o seguiria.
Então o velho c