Na suíte master nobre do Palacete Braveston, a madrugada parecia mais lenta que o costume, como se o próprio destino brincasse com Lucas e Lina, que pediam desesperadamente para as horas passarem. Envergonhados pela situação repentina de dividirem um quarto, eles não conseguiam pregar o olho.
Lucas, tentando quebrar o silêncio constrangedor, pigarreou. "Olha, Lina, sei que no contrato está bem claro sobre o 'não constrangimento'. Posso dormir no chão, sem problemas." Ele gesticulou para a imensidão fria do mármore.
Lina, no entanto, sentiu um arrepio só de pensar no frio. E a pontinha de ciúme de Melissa ainda cutucava. "Não seja bobo, Lucas! Vai pegar um resfriado nesse chão úmido e frio. Venha, a cama é grande o suficiente." Seus olhos se estreitaram. "Só não vai se aproveitar, seu pervertido."
Lucas até tentou hesitar, mas a promessa de uma noite menos gelada (e talvez um certo alívio por não estar literalmente no chão da realeza) o venceu. A noite se estendeu, um paradoxo de coméd