8. pela primeira vez

O clima estava tenso. O ar, carregado de promessas não ditas, parecia envolvê-los como uma névoa que impedia qualquer um dos dois de escapar. Angélica olhou para Willian com os olhos brilhando, a respiração ofegante. Ela estava ali, diante dele, mais perto do que nunca, e o desejo entre eles já não podia ser mais ignorado.

O desejo crescia em sua pele, os sentidos à flor da pele, e ao mesmo tempo, havia uma sensação de medo. Medo de se entregar, medo de se perder mais uma vez, de ir além do que já tinha ido. Mas naquele momento, ela sentia que, por mais que fosse assustador, a única coisa que ela queria era estar com ele.

Willian não conseguiu mais resistir. A tensão entre eles estava insustentável. Ele se aproximou lentamente, como se fosse uma dança silenciosa, e tocou a pele dela com a ponta dos dedos. O contato foi suave, mas suficiente para fazer o coração de Angélica bater mais forte. Ela fechou os olhos, se permitindo ser tomada pela sensação.

Ela sentiu a mão dele em seu rosto, sua pele quente, os dedos explorando a suavidade de sua face. Seus lábios se encontraram então, de forma suave, quase como uma dúvida, mas logo se intensificando à medida que ambos se perdiam um no outro. O beijo foi devagar, mas crescente, como uma maré que se intensifica antes de quebrar contra as pedras. O corpo de Angélica se arrepiou com o toque, e ela não pôde evitar se aproximar ainda mais, seus dedos escorregando para a camisa dele, puxando-o para mais perto.

Willian gemeu baixinho contra seus lábios, e foi o suficiente para que o controle de ambos se rompesse. Ele a beijou com mais intensidade, a língua explorando a boca dela, buscando cada pedaço de prazer, enquanto ela correspondia com a mesma urgência. O mundo lá fora desapareceu. Não havia mais hospital, não havia mais a perda de memória, não havia mais o medo. Havia apenas a necessidade de estar com ele, de se entregar.

Os corpos deles se pressionaram, e Angélica sentiu o calor de Willian, o cheiro dele, a intensidade do momento. Ela se afastou brevemente, ofegante, e olhou para ele, os olhos cheios de desejo e também de algo mais... algo que ela não sabia definir ainda.

— Willian... — murmurou, a voz rouca.

Ele a olhou com uma mistura de adoração e preocupação, percebendo a luta interna nela. Mas não havia mais palavras a dizer. Ele precisava dela, e ela precisava dele, sem mais reservas.

Ele a puxou novamente para um beijo ardente, e dessa vez, as mãos dele começaram a explorar seu corpo com mais liberdade. Ele desabotoou lentamente a blusa dela, revelando a pele suave e pálida. Seus dedos deslizaram pela sua pele, fazendo Angélica arquear-se de prazer. Quando os dedos dele chegaram até a alça do sutiã, ela não hesitou. Ela queria tanto quanto ele.

Ela puxou sua camiseta para cima, e em um movimento ágil, ela a tirou, deixando Willian nu de cintura para cima. Ele a observou, os olhos se fixando nela com uma intensidade que a fez sentir cada poro do seu corpo queimando.

Angélica sentia-se vulnerável, mas também forte. A intimidade entre eles a fazia se sentir viva, mais viva do que jamais se sentiu. A perda de memória parecia tão distante agora. Tudo que ela sabia era que queria estar ali, naquele momento, com ele.

Ele começou a acariciar sua pele, com mãos suaves, mas cheias de desejo. Angélica suspirou e se entregou ao toque, a cada carícia, a cada beijo. Eles estavam em sintonia, seus corpos se movendo juntos, se moldando um ao outro, como se já tivessem sido feitos para isso.

E então, em um movimento final, ele a deitou suavemente na cama, cobrindo-a com seu corpo. Angélica sentiu seu coração acelerar. Ela fechou os olhos, sua respiração pesada enquanto Willian descia os beijos por seu pescoço, por seu peito. Cada toque era como uma explosão de sensações que a deixavam sem fôlego.

Ela sentiu a mão dele na parte de trás de sua coxa, deslizando para a cintura, antes de finalmente se mover para o que ela mais desejava. O momento foi longo e cheio de tensão, mas ela estava pronta.

Quando ele finalmente entrou em sua intimidade, Angélica soltou um suspiro abafado, e Willian parou, olhando para ela, seus olhos cheios de cuidado, como se perguntasse se ela estava pronta, se ela queria continuar.

— Você está bem? — perguntou ele, a voz rouca e baixa.

Ela abriu os olhos, olhando para ele com uma confiança recém-descoberta, e assentiu.

— Sim. Eu quero.

E foi assim que se entregaram um ao outro, sem mais palavras, sem mais hesitações. Apenas o som de seus corpos, a intensidade dos beijos, e a sensação de se encontrarem em um lugar que era deles. Pela primeira vez, ela não se sentiu perdida. Ela se sentiu encontrada. Ela se sentiu segura.

Quando finalmente chegaram ao clímax, o mundo ao redor deles desapareceu. Era como se tudo se tivesse apagado, restando apenas o que eles estavam compartilhando ali.

Depois, deitados lado a lado, os corpos suados e os corações ainda acelerados, Angélica olhou para Willian, que estava com os olhos fechados, um sorriso suave nos lábios.

— Isso... isso foi real? — ela perguntou, quase sem saber o que esperar.

Willian abriu os olhos e olhou para ela com ternura.

— Foi real. E é só o começo.

E, por algum motivo, Angélica acreditou nele. Algo dentro dela estava certo, mais certo do que nunca.

O fim de uma noite e o começo de algo maior. Algo que, talvez, nem ela mesma soubesse o que seria. Mas naquele momento, tudo o que ela queria era ficar. E sabia que ele sentia o mesmo.

vão me matar nos próximos!!!

beijos 😍

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