Senti minha garganta seca arranhar.
Relutei em abri meus olhos, paralisada e catatônica quando o único barulho que os meus ouvidos capturaram foi pequeno estalido de simples engrenagens girando.
Santa Mãe dos Desesperados...
Era possível sentir o meu mundo se desfazer lentamente em mil pedaços atrás de mim.
Se fugir não me custou à vida, tentar mata-lo certamente vai me custar.
Morta. Eu já podia me ver morta!
Encarei a pistola de prata em minhas mãos trêmulas e pressionei o gatilho mais duas vezes, louca, furiosa, agarrando-me a um único fio de esperança de que a arma estivesse apenas com um mal funcionamento e mergulhando em uma espécie de colapso de nervoso e desespero quando nada aconteceu.
— Não. Não. Não. Não... — Eu repetia, tentando fazer a arma funcionar.
Dava para sentir meu