Quando Buck voltou para o quarto ficou paralisado, segurou o batente da porta como se aquele pedaço de madeira fosse capaz de fazer o mundo parar de rodar em torno dele.
As lágrimas caíram como uma cachoeira salgada.
Nada de extraordinário para nenhuma outra pessoa, mas para ele aquela visão era a mais bonita do mundo.
Isaac olhava para Tank que ainda estava distraído com os carrinhos e fazia um barulho com a boca.
— bruuum...bruuum
Suave, baixinho, a saliva escorria pela lateral dos lábios do garotinho, mas o olhar estava feliz, tão feliz quanto Buck se lembrava que era quando o filho ainda conseguia brincar.
Não ousou nem mesmo se mover, queria que Isaac tivesse aquele momento, ainda que fosse só um lampejo de lucidez, ainda estava lá.
Tank não percebeu o bem que tinha feito ao menino, apenas continuou ali, conversando como se pudesse voltar a infância e viver as alegrias bobas que não tinha experimentado.
— É incrível né? Mas eu queria mesmo uma moto, um dia podemos andar de