Tank bateu na porta do quarto do médico, o amigo havia informado não apenas como encontrá-lo, mas também que o rapaz estava sendo atendido por uma equipe médica especializada.
Não queria entrar, mas Buck o fez se lembrar de que não deveria quebrar sua palavra com Dállia.
— Então o boyzinho está bem, por mim, é isso, volto e dou a notícia para Dállia.
— O senhor me disse que deu a sua palavra de que iria ver o senhor Silas.
— Silas, Silas, isso lá é nome de homem?
— Não sei, senhor, mas não podemos escolher nossos nomes, não é mesmo?
— Tá bom, Buck. Por você.
— Por ela, senhor. A menina confiou.
Tank concordou e foi até o local indicado. Entrou no quarto e a sua presença pareceu pesar no ambiente. Olhou para a cena e pensou.
— Nem bati tão forte.
Tudo era branco, o rapaz estava cercado de pessoas e o cheiro de iodo o deixou enjoado.
Silas estava, deitado como se tivesse perdido uma luta com um caminhão. Colar cervical, os dois braços engessados e uma atadura no nariz que mais