Tank correu na direção em que viu Dállia pela última vez, estranhou que ela não tivesse percebido a demora dele.
Um rapaz estava abaixado segurando a perna da menina, ele não perguntou. O chute acertou a boca e o nariz do homem.
— TANK!
Dállia gritou, mas Tank não parou. Cada soco foi dado com tanta força que o rapaz só conseguia tentar se defender.
Tentou erguer a mão numa defesa inútil. O soco seguinte quebrou três dedos de uma vez.
Dállia quis segurar o namorado e como não conseguiu usou o próprio corpo para defender o rapaz.
Os olhos de Tank ficaram estáticos, arregalados, o punho erguido no ar.
— Dállia
Ela estava chorando, mas respondeu.
— Ele estava me ajudando, eu caí e machuquei o tornozelo.
— Ajudando?
Tank olhou para a Dállia ainda cego pelo ciúme, mas a ergueu do chão como se levantasse uma princesa.
— Eu caí.
O rapaz percebeu que ela de fato estava mancando, a ajudou a se sentar e acabou ficando na mesma posição do homem que estava segurando a perna de Dállia.