Ele voltava, todos os dias, sem exceção. Saia fingindo ir aos treinamentos da organização, inventava alguma desculpa e corria de volta para ela. Sempre aparecia com alguma coisa, uma flor roubada, um chocolate, ou as caixas de morangos, mas ele sempre voltava.
Agora, ele estava ali, parado na porta de um quarto de hotel que nenhum dos dois sabia quanto custava e muito menos quanto aquele sonho duraria.
Se sentou em frente a menina e mostrou a caixa de primeiros socorros.
— Me ajuda?
A voz pareceu extremamente sexy e Dállia passou a língua nos lábios sem perceber o que estava fazendo. Ficou olhando para o rapaz, sentia como se aquilo fosse bom demais para ser real.
Por que ele ainda a queria?
E quando ele percebeu que a menina estava perdida nos próprios pensamentos, acabou se levantando.
— Ok, faço sozinho.
— NÃO!
Dállia correu até o rapaz, pegou o kit das mãos masculinas, começou por elas.
O fez se sentar e limpou cada um daqueles cortes, percebeu que eram mordidas.
— Você