Tank olhou para Davison sem saber o que responder. Havia a verdade que ele queria defender, mas também existia outra que ele negava até para si mesmo.
— Vim porque minha mulher acredita em segundas chances. Porque eu quero mostrar pros meus filhos que homem de verdade olha no olho. E pra te dizer que você não vai estragar isso aqui. Não vai ter poder nenhum sobre o que eu sou, nem sobre o que eles vão ser.
Davison então tirou um envelope do bolso. Empurrou até Tank.
— Isso é seu. É um documento que transfere tudo o que é meu para você.
Tank olhou pro envelope e depois voltou os olhos pra Davison.
— Você ainda não entendeu nada.
Empurrou o envelope de volta.
— Eu não vim buscar dinheiro. Vim dizer que agradeço por ter sido feliz em um potinho, que não tem culpa nenhuma do que Russo fez comigo e que apesar de achar que eu sou um coitado, eu tenho que te agradecer por nunca ter conseguido me encontrar.
— Do que está falando, Theodoro?
— Mas que coisa vocês têm com esse nome. Me chama de